Como parte de nosso compromisso de fornecer as informações mais atualizadas e relevantes sobre o setor de logística, compartilhamos nossa Atualização do Mercado latino-americano.
Você encontrará informações e dados interessantes sobre a atualização do estado dos portos, rotas de transporte mais importantes e notícias relevantes.
Esperamos que você considere as seguintes informações úteis, além de inspiradoras para impulsionar seus negócios e manter suas cargas em movimento.
Tópico do Mês: Nearshoring na América Latina
Neste tópico do mês, falaremos sobre o nearshoring na América Latina; porém, para isso, é importante explicar o termo e como ele começou a soar mais popular nos dias de hoje. Diante de distúrbios globais, como a pandemia, conflitos geopolíticos e tensões internacionais crescentes, passaram a ser muito claras as vulnerabilidades no âmbito da cadeia de suprimento. À medida que os líderes da cadeia de suprimento lidam com desafios, a busca pela resiliência provocou um exame mais atento das estratégias de terceirização. Os conceitos de nearshoring, reshoring e offshoring surgiram como respostas estratégicas para construir cadeias de suprimento mais robustas e adaptáveis. Neste artigo, explicaremos o cenário em evolução do nearshoring na América Latina e seu papel no tratamento dos pontos fracos da cadeia de suprimento intensificados por eventos globais recentes.
Nearshoring refere-se à prática de terceirizar processos de negócios de manufatura para um país próximo, na maioria das vezes dentro da mesma região geográfica ou continente. Uma característica chave do nearshoring é a proximidade geográfica entre a empresa terceirizada e o prestador de serviços ou fabricante. Essa proximidade oferece vantagens em custos de transporte, agilidade em função de fusos horários, além de afinidade cultural, contribuindo para a melhoria da colaboração e comunicação.
O reshoring também é chamado de "onshoring" e é o processo de trazer as operações de negócios, a fabricação ou os serviços de volta para o país de origem da empresa. Essa estratégia é empregada para reverter as decisões anteriores de offshore, frequentemente impulsionadas por mudanças nas condições econômicas, dinâmicas de mercado em evolução ou desejo de obter mais controle sobre o processo de produção. O reshoring busca capitalizar os benefícios da produção nacional, incluindo controle de qualidade, prazos de entrega e proximidade aos mercados finais.
Offshoring é a terceirização de processos de negócios, serviços ou manufatura para um país estrangeiro. As empresas usam o offshore para maximizar a economia de custos, acessar habilidades especializadas ou se beneficiar de condições econômicas favoráveis no local offshore escolhido. Ao passo que pode gerar redução de custos de produção, o offshore também pode reduzir desafios como distâncias mais longas da cadeia de suprimento, potenciais problemas de comunicação e dependência de fatores econômicos e políticos globais.
Conforme explicado, o nearshoring envolve terceirização para países próximos; o reshoring traz as operações de volta ao país de origem; e o offshoring envolve terceirização para países estrangeiros, frequentemente buscando vantagens de custo. Cada estratégia tem seu próprio conjunto de considerações e é influenciada por fatores como custo, qualidade e objetivos estratégicos das empresas envolvidos.
Nearshoring na América Latina
À medida que a dinâmica do comércio internacional passa por mudanças profundas influenciadas pela pandemia, pela mudança dos padrões de oferta e demanda e pelas condições geopolíticas, as empresas passaram a revisar seus rastros globais. A janela de oportunidade para que a América Latina se beneficie dessa reorganização está aberta. É um ótimo momento para explorar as vantagens de trazer a produção para a América Latina, em função de sua proximidade geográfica e acordos comerciais, além de estabilidade econômica e esforços regionais colaborativos. A América Latina oferece um apelo multifacetado para empresas que buscam melhorar sua resiliência operacional e capitalizar os pontos fortes da região no cenário de nearshoring.
De acordo com o estudo da Deloitte, o mercado de nearshoring terá uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 10,3% no período de 2021 a 2025. Além disso, estimativas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) dizem que o nearshoring pode potencialmente ampliar as exportações globais da América Latina e do Caribe em US$ 78 bilhões por ano. Um estudo recente da IDC afirma que a América Latina apresenta ao mercado norte-americano uma combinação única de proximidade geográfica e parceiros experientes com a maturidade necessária para fornecer serviços de alta qualidade. Entre esses países estão Guatemala, El Salvador e México. Atualmente, uma variedade diversificada de setores, incluindo automotivo, têxtil, farmacêutico, energia renovável e TI, estão se beneficiando da crescente demanda por esses serviços.
Embora a América Central tenha uma localização estratégica, outros países também estão experimentando o crescimento das exportações por meio do nearshoring. As projeções do BID indicam que a Argentina poderia apresentar aumento de US$ 3,91 bilhões em exportações; o Brasil, de US$ 7,84 bilhões; a Colômbia, de US$ 2,57 bilhões; e, coletivamente, o Chile, a Costa Rica e a República Dominicana poderiam superar US$ 1,5 bilhão anualmente. Há a previsão de que a consolidação do nearshoring produza benefícios substanciais em toda a região, contribuindo para a recuperação econômica e uma desaceleração na inflação, redirecionando investimentos recuperando entre US$ 30 bilhões e US$ 50 bilhões que anteriormente eram direcionados para a Ásia.
Vantagens de Trazer a Produção para a América Latina para Nearshoring:
Como discutido anteriormente,
- Proximidade e vantagem geográfica: A localização geográfica estratégica da América Latina e sua proximidade com os Estados Unidos proporcionam uma vantagem competitiva para o nearshoring. Custos e tempo de transporte reduzidos contribuem para uma cadeia de suprimento mais eficiente e resposta mais rápida às demandas do mercado.
- Acordos e Incentivos: Mercados e acordos oferecem incentivos significativos para empresas na América Latina. Esses acordos fornecem condições favoráveis, subsídios e suporte para as indústrias.
- Estabilidade e Crescimento Econômico: Apesar dos desafios ocasionais, certos países latino-americanos demonstraram estabilidade econômica e crescimento devido ao nearshoring. As expectativas de PIB da região superando 2% para 2023, de acordo com analistas, apresentam um ambiente atraente para empresas que buscam investimentos de longo prazo.
- Colaboração Regional: A demanda por regionalização na América Latina tem o potencial de criar economias de escala e promover a colaboração. As iniciativas podem oferecer financiamento e apoio para clusters industriais e comerciais transfronteiriços, aumentando a atratividade geral da região para o nearshoring.
- Diversificação das Cadeias de Suprimento Globais: Com a redefinição contínua da cadeia de suprimento, a América Latina apresenta uma oportunidade para as empresas diversificarem suas cadeias de suprimento globais. A diversificação pode aprimorar a resiliência, reduzir a dependência de uma única região e mitigar os riscos associados a distúrbios geopolíticos.
Desafios da América Latina a serem considerados:
Embora a perspectiva de proximidade geográfica, eficiência de custos e afinidade cultural façam da América Latina um destino de nearshoring atraente, isso também impõe alguns desafios para concretizar seu potencial pleno. Estes são alguns dos principais desafios que exigem atenção:
- Complexidades da Infraestrutura: Enquanto certos países exibem parques industriais e capacidades logísticas bem estabelecidos, outros enfrentam desafios relacionados a redes de transporte, sistemas de comunicação e resiliência geral da infraestrutura. Essas disparidades podem levar a ineficiências operacionais, aumento de custos e interrupções na cadeia de suprimento. Abordar essa lacuna de infraestrutura se torna imperativo para criar um ecossistema de nearshoring perfeito e confiável.
- Dinâmica de Políticas e Ambiguidades Regulatórias: Uma variedade diversificada de regulamentações, políticas comerciais e possíveis flutuações nos climas políticos. Essas incertezas exigem uma compreensão completa do panorama jurídico de cada país e uma abordagem proativa para se adaptar às mudanças. Um ambiente regulatório harmonizado e transparente é essencial para garantir a estabilidade.
- Talento: A lacuna de habilidades e o alinhamento de talentos com as necessidades do setor é outro desafio que a América Latina enfrenta. A região enfrenta dificuldades para encontrar especialização necessária para determinados setores. Esses países investem em educação, programas de treinamento profissional e colaboração entre empresas e instituições educacionais. Fechar a lacuna de habiliades não só aumenta a atratividade da América Latina como um centro de nearshoring, mas também impulsiona a região para se tornar um centro de inovação e avanço tecnológico.
Em termos de nearshoring e reshoring, a América Latina se encontra no ponto de cruzamento de um grande potencial, mas com desafios notáveis. A proximidade geográfica, o alinhamento cultural e as vantagens de custo podem torná-la uma boa opção para empresas que buscam diversificar sua cadeia de suprimento. No entanto, para atingir plenamente esse potencial, as partes interessadas devem enfrentar desafios multifacetados. Além disso, considerações relacionadas à segurança e às habilidades da mão de obra são fundamentais e exigem investimentos estratégicos em educação, treinamento e soluções inovadoras. Promovendo esforços colaborativos e implementando políticas robustas, e investindo na infraestrutura e no capital humano da região, a América Latina tem a capacidade não apenas de enfrentar esses desafios, mas também de prosperar no nearshoring e ter sucesso no setor de logística global. A próxima jornada pode estar começando e com muitos obstáculos. Ainda assim, promete um futuro em que a América Latina será um pilar estratégico no cenário em evolução das cadeias de suprimento globais. Para saber mais, clique aqui e leia um artigo sobre nearshoring.
Atualizações marítimas
Rota mercantil | Comentários |
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Rota mercantil
América do Norte para Intra-Américas
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Comentários
Observe que o serviço South Atlantic Express (SAE) deixará de fazer escalas em Puerto Moin, Costa Rica, a partir de março de 2024. Como alternativa da costa leste dos EUA, os clientes podem continuar fazendo reservas no serviço North Atlantic Express (NAE) ou AGAS, que tem uma conexão rápida com nosso hub no Panamá com acesso adicional à nossa rede global.
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Rota mercantil
Costa Oeste para América do Norte
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Comentários
Observe que nosso serviço Atacama está encerrando a temporada de Coquimbo; esperamos estar de volta para a próxima temporada de cítricos.
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Rota mercantil
Intra-América para Caribe
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Comentários
O novo serviço Bonita passa a oferecer serviço direto semanal de Cartagena, Colômbia, para Puerto Cortés, Honduras (tempo de viagem de 2 dias) e Santo Tomás de Castilla, Guatemala (tempo de viagem de 4 dias).
Nova escala semanal para La Guaira, Venezuela, no Serviço Feeder La Guaira a partir de 8 de abril de 2024. A rotação semanal do Feedeer La Guaira será a seguinte: Manzanillo, PA – Cartagena, CO – La Guaira, VE – Puerto Cabello, PA – Manzanillo, PA |
Rota mercantil
América Central para América do Norte
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Comentários
Duas viagens semanais passam a estar disponíveis da América Central para Port Everglades. Com o novo serviço Bonita, a Maersk passa a oferecer Puerto Cortés, Honduras (tempo de viagem de 4 dias) e Santo Tomás de Castilla, Guatemala (tempo de viagem de 3 dias) para Port Everglades, FL
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Status dos principais portos
Os terminais ECSA e CARPAC estão operando sob controle, embora com algumas exceções. Itapoá e Paranaguá estão passando por uma situação de alinhamento estreito; qualquer atraso poderia afetar significativamente seu pátio e o alinhamento. BTP terá apenas dois cais operacionais até o mês de julho, devido a um incidente. Além disso, Navegantes está fazendo atracação de um (1) navio por vez.
Para NAM: Navios podem ser afetados pelo inverno ou temporada de nevoeiros em seus portos com mais de 1 dia de tempo de espera.
Para APA: Os terminais estão sendo afetados por congestionamento portuário.
Para NEU e SEU, nenhum tempo de espera foi relatado.
Status do Porto
Menos de 1 dia | 1 a 3 dias | 4 a 7 dias | Mais de 7 dias | |
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América Latina
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Menos de 1 dia
ECSA: Santos 01, Salvador, Buenos Aires, Montevidéu, Manaus, Suape, Pecém, Rio de Janeiro, Imbituba, Sepetiba, Itajaí, Rio Grande, Zarate, Rosario, Mar del plata, S. Antonio Este, P. Madryn, P. Deseado, Ushuaia, Vitória, VILA DO CONDE CARPAC: Balboa, Manzanillo-PA, Ferroviário NB (BLB para MIT), Ferroviário SB (MIT para BLB), CCT, Cristóbal, PSA Rodman, Cartagena, Canal, Buenaventura, Moin, Caldera, Big Creek, Turbo, Santa Marta, La Guaira, Puerto Cabello, Manzanillo,MX, Lázaro Cárdenas, MX, Veracruz, Altamira, Progreso, ""Guayaquil/ Contecon"", ""Guayaquil/ TPG"", Puerto Bolívar, Posorja, Callao/ APMT, Callao/ DPW, Paita, Pisco, Arica, Iquique - ITI, Mejillones-PAG, Antofagasta-ATI, Coquimbo-TPC, Valparaíso-TPS, San Antonio - STI, San Vicente - SVTI. |
1 a 3 dias
CARPAC: Veracruz ECSA: Santos BTP, Paranaguá, Itapoá, Bahia Blanca, Ushuaia |
4 a 7 dias
ECSA: Paranaguá, Itapoá
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Mais de 7 dias
ECSA: Santos BTP
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Resto do mundo
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Menos de 1 dia
NAM: Wilmington, Jacksonville, Port Everglades, Freeport, Charleston, North Charleston, Savannah, Miami - POMTOC, Nova Orleans, Mobile, Tampa, Long Beach, Los Angeles, Oakland, Seattle, Vancouver, Prince Rupert, Dutch Harbor, Kodiak. APA: (Nova Zelândia) Tauranga, Napier, Nelson, Lyttelton, Timaru, (Austrália) Freemantle, Melbourne, Malásia Tanjung Pelepas |
1 a 3 dias
NAM: Baltimore, Newark PNCT, Newark APMT, Norfolk, Filadélfia, Houston, Nova Orleans, Mobile, Savannah, Halifax, Montreal
APA: (Nova Zelândia) Auckland, Port Chalmers, (Austrália) Sydney ,Singapura |
4 a 7 dias
APA: (Austrália) Brisbane
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Mais de 7 dias
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(*) – Conexões de carga podem ser afetadas considerando os atrasos relatados
Atualizações terrestres
América Central, Região Andina e do Mar do Caribe
O transporte terrestre na Colômbia continua sendo um componente crítico da infraestrutura logística do país e atualmente é severamente afetado pelas condições causadas pela mudança climática. Gradativamente, o transporte terrestre no país progredirá para um caminho mais sustentável até 2035, em conformidade com a norma Euro VI, e serão exigidos no país caminhões em conformidade com o tipo de motores necessários para garantir que as emissões de CO2 possam ser reduzidas.
Atualizações aéreas
América Central, Região Andina e do Mar do Caribe
A Colômbia acaba de encerrar a temporada do Dia dos Namorados e apresentou bom desempenho principalmente nos EUA. O maior congestionamento é de rotas da Colômbia para a Europa e Oriente Médio devido ao Dia da Mulher. A Colômbia está começando a se preparar para a temporada do Dia das Mães, na qual, novamente, as flores são protagonistas.
Destaques
Cerejas chilenas alcançam os céus com o Maersk Air Freight
À medida que as estações mudam, a expectativa vibrante preenche o ar — é a época do ano em que as cerejas enchem nossos mercados e mesas. Enquanto alguns veem isso como o início do verão e outros como o início de um novo ano, nosso amor coletivo por essas verdadeiras gemas vermelho-rubi é verdadeiramente universal.
5 maneiras-chave de transformar sua logística na América Latina
O que empresas latino-americanas como a sua podem ganhar com cadeias de suprimento conectadas? Elas podem dar suporte a seus planos de crescimento? Podem ser uma evolução radical e um multiplicador de forças no espaço logístico singular dessa região?
Saiba mais com a equipe global da Maersk
Saiba o que está acontecendo em nossas regiões lendo nossas atualizações de mercado por região.
Europa
América do Norte
Ásia–Pacífico
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